A infância é um período de grande desenvolvimento, apesar de apresentar velocidade de crescimento estatura e ganho de peso menor do que nos dois primeiros anos de vida e nesta fase, ocorrem mudanças no comportamento alimentar, o que merece um acompanhamento mais individualizado para evitar diagnósticos errados.

A alimentação do pré-escolar, escolar e adolescente é fundamental para garantir o desenvolvimento geral adequado, suprindo as necessidades individuais, pois é uma fase da vida que requer cuidados especiais e uma alimentação não saudável ou a falta de alimentação pode ter consequências no desenvolvimento físico, mental e, consequentemente, no aprendizado.

Em consonância com este aspecto, a Constituição Federal preconiza que o dever do Estado com a educação será efetivado com a garantia de atendimento ao educando, no ensino fundamental, por meio de programas suplementares, de material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde (artigo 208, inciso VII). Neste contexto, a alimentação escolar necessita ser planejada e constantemente avaliada para que cumpra seu papel na construção de um indivíduo saudável e capaz de contribuir para o crescimento do país.

São inúmeros os fatores a serem considerados na alimentação escolar, desde os hábitos alimentares regionais até as condições para produção e distribuição, sendo importante, também, e o nutricionista é considerado o profissional melhor qualificado para atuar neste segmento, garantido, inclusive por lei.

Atuar em alimentação escolar requer do nutricionista intensa atualização no que diz respeito às recomendações nutricionais para cada ciclo de vida. Além disso, o mercado de trabalho exige do profissional atuação não apenas na elaboração e adequação do cardápio oferecido, mas, que este, também, desenvolva ações de educação nutricional, a fim de promover qualidade de vida.